
Como escolher um instrumento para aprender a tocar?
Para começar a tocar um instrumento são necessárias algumas dicas simples e fáceis, onde você entenderá que não é um bicho de sete cabeças como alguns dizem. Escolher um instrumento para aprender a tocar é algo que vai transformar a sua vida, e que você poderá vir a ser um grande talento.
"puxa,
como quero aprender a tocar um instrumento, mas qual?” ou então, “sempre quis
aprender a tocar violão, mas será que consigo?”
Essas e muitas outras perguntas são as que
sempre surgem em nossa mente quando o assunto é aprender um instrumento
musical.
Nesse artigo,
tomei como referência minha própria experiência de muitos anos tocando meu
violão ou minha guitarra, e sempre essas perguntas apareciam quando as pessoas
me viam tocando. E sempre eram as mesmas
respostas que eu dava.
Tem vários
pontos que eu poderia falar, mas aqui escolhi as 8 principais respostas para
suas dúvidas, aquelas que serão consideradas por você a resposta que faltava.
8 dicas de como escolher um instrumento para aprender a tocar |
Antes de
falar como escolher um instrumento para aprender a tocar, preciso falar que
existem estudos que comprovam que desde a gestação, os bebes já recebem
vibrações musicais das mães.
Depois que
nascem, o gosto musical vai mudando por várias circunstâncias, entre elas as
músicas que nossos pais escutam, pelas amizades que surgem na nossa vida e
também pelo surgimento de bandas e cantores com uma “pegada” nova.
Com o passar
dos anos vai mudando, por conta da nossa personalidade e muitos outros fatores
que passam durante toda a nossa infância e adolescência. Além disso, pelo nosso
próprio amadurecimento.
Quer dizer, o
gosto e o estilo musical vai sofrendo uma metamorfose natural com o passar do
tempo, inclusive com lembranças que nos marcaram em um determinado momento, por
exemplo quando simplesmente toca aquela música e logo nos lembramos novamente
daquele evento, como se voltássemos no tempo.
Quem nunca
ouviu uma música e acabou lembrando daquele dia da nossa infância? Do nosso
primeiro amor? Daquele momento com os amigos? Daquela grande tristeza por ter
perdido alguém que convivíamos? É tanta
lembrança que surge quando escutamos uma música, que criamos uma playlist
mental que faz parte de nossa personalidade musical.

Durante todo
o período de nossa trajetória, criamos vontade de aprender a tocar um
instrumento musical por vários motivos que vão desde querer ficar “popular”
entre a turma, querer tocar as músicas
do nosso ídolo, ou simplesmente por hobby.
Com isso
muitos querem começar, mas não sabem como escolher um instrumento para tocar e
muito menos de que forma aprender. Muitos se frustram com o que escutam das
pessoas mais próximas, como por exemplo de que se precisa ter talento, que o
dom já se nasce com a pessoa, só quem tem coordenação motora é que consegue, e
por aí vai. É tanto obstáculo que se cria a respeito, que se esquece do mais
básico, que é simplesmente começar a aprender, ou puramente tentar.
Para escolher
um instrumento para aprender a tocar, além de conhecer a si mesmo, você precisa
ter a ideia na cabeça de qual estilo você quer tocar e de qual ritmo você
gosta, porque se você gosta de funk, por exemplo, você vai querer aprender a
tocar flauta porquê?
Apesar de que
a grande virtuose de um artista é criar ritmos e modos, e que nesse exemplo
acima se poderia sim criar uma música no ritmo de funk usando flauta. Mas para quem quer começar, o ideal é ir pelo
caminho mais sensato, lógico e prático, e só depois criar coisas novas.
Existem
alguns instrumentos musicais que atraem mais jovens e adolescentes, outros surgem
influenciados pelos pais, outros são induzidos por nossos ídolos e tem aqueles
que são introduzidos por projetos sociais.
Quer dizer,
uma infinidade de motivos nos levam a aprender um instrumento. Mas somente a
nossa liberdade de escolha fará que tenhamos êxito em tocar.
A grande maioria da população aqui do Brasil, incluindo todas as faixas etárias, o violão e a guitarra são os favoritos. Eles são mais populares por vários motivos, um deles é que são pertencentes ao mundo da mídia de cantores e bandas que fazem sucesso.
Essa questão
inclui divulgação midiática, e se refere também ao período em que se dá aquela
“febre” musical. Inclusive é só você lembrar de que na época do renascentismo
na Europa, os instrumentos mais populares eram o piano e violino, por conta dos
vários compositores de música clássica da época.
Bem, agora
vamos ao ponto crucial desse artigo: Como escolher o instrumento para aprender a tocar:

Quando falo
em familiaridade musical, é onde entra a origem da música para você, de como a
influência musical começou na sua vida, o que você escutava quando era criança,
quais os seus costumes e a qual sua
frequência ao escutar uma música. É a chamada personalidade musical.
Se na sua
infância e adolescência você escutava música sertaneja, a tendência é ir por
esse caminho e aprender músicas desse estilo. Se foi forró, geralmente vai
querer aprender a tocar sanfona. Então sua identidade ou familiaridade musical
recai sobre isso.
Mas com o
passar do tempo, a sua familiaridade vai ficando na memória por conta que vai
se conhecendo novas experiências musicais. Aí é onde entra a sua personalidade
própria, pelo qual é seu casamento da sua familiaridade com a sua inovação.
Criando sua própria maneira, sua personalidade musical.
Então a
grande questão é conhecer a sua personalidade musical, usando o seu costume de
um bom ouvinte para decidir o instrumento. Faça uma auto análise de tudo que
você escuta.
2) Estilo musical:

Bem, essa
pergunta pode ser colocada sobre o seu gosto e seu estilo musical, ou seja, o
tipo de música que você mais curte e se é sua situação natural. Se gosta de
rock, não faz tanto sentido escolher tocar sanfona.
Se você quer
tocar música clássica, aprender bateria não é a melhor escolha. A grande sacada
é ter coerência no que você gosta, porque tocar músicas que gostamos motiva
mais ainda a aprender o instrumento, e por consequência, tirar o máximo de suas
atribuições.
No exemplo do
Rock, o mais lógico seria aprender violão, guitarra, contra baixo ou bateria,
pra não dizer mais exemplos de instrumentos que podem ser associados.
Vá decidido
em aprender um instrumento que pertence ao grupo de músicas do seu gosto.
3) Referência musical:

Essa questão,
vem atrelada aos exemplos anteriores, pois quem você se espelha musicalmente é
aquele artista ou aquela banda, então aquela personalidade de quem você admira
ou aquela expressão musical que é representada, geralmente temos que seguir o
mesmo formato e tomarmos ele como referência.
Com isso,
supomos que na formação da sua banda favorita, existam esses instrumentos:
violão, guitarra, baixo, bateria e teclado. Qual desse instrumentos você mais
se afeiçoa? Qual timbre te chama mais atenção na banda? Normalmente é esse que
você se espelha.

Esse é um
termo bastante utilizado nas empresas, mas de um tempo para cá está bastante
difundido em todas as áreas. A logística nada mais é do que o transporte,
adequação, manutenção e praticidade do objeto, nesse caso do instrumento.
Não é uma
barreira, mas é bom pensar nessas situações também, pois o seu tamanho reflete
muito na sua performance e na sua manutenção. Um piano por exemplo, ele é muito
difícil de locomover, pois é grande e pesado, tem que haver uma estrutura para
onde e como levá-lo, diferente de um violão.

Um pouquinho
de vaidade não faz mal, não é mesmo? Claro que não. Mas nada que transforme
isso em uma paranoia, é simplesmente o quanto você se sente bem ao pegar o
instrumento, quando está em seus braços ou mãos se lhe dá uma sensação
prazerosa.
Isso é
maravilhoso, deixa você se sentindo bem, com bastante alta estima. E o mais
importante, faz com que você queira mais
e mais tocar, aperfeiçoando sua técnica
e criando uma rotina. É um ciclo vicioso.
Muitas vezes,
você deve ter sido mandado pela sua imaginação àquele palco, ou naquela
apresentação e veio a sensação de estar alí tocando ou cantando. Nessas horas
você percebe que aquele instrumento que você toca no imaginário, é lindo e que
combina com você.
6) Valor do instrumento:

Esse é um dos
motivos que mais se cria dificuldades, ainda mais se formos pensar na
manutenção.
Um
instrumento que tem valores financeiros fora do nosso perfil de compra, e que
são difíceis de achar, pode ficar certo de que os professores e os métodos de
aprendizagem também são difíceis, geralmente tem um custo alto. Sei que quando
temos vontade e já decidimos o instrumento que queremos aprender, ficamos
ansiosos.
Mas temos que
pensar em opções similares. Por exemplo, o piano você pode substituí-lo em um
primeiro momento por um teclado, e depois pode empreender com o piano de fato.
Tudo é questão de ter flexibilidade.
Tente colocar
na balança o custo x benefício e se achar que não há possibilidade no momento,
tente ir pelo instrumento similar que essa relação seja mais propícia.

Quando já
estiver tudo decidido de qual instrumento você quer, vem outras perguntas que
devem ser feitas, uma delas é sentir seu instrumento na hora que comprar. Pesquise
os modelos, as cores, principalmente as marcas que existem no mercado e conheça
de perto.
Pegue ele,
veja os detalhes, imagine você tocando-o, sente-se com ele nos seus braços.
Apesar de não saber tocar ele ainda, mas faça tudo isso. É o que se chama de
amor à primeira vista, porque é muito diferente você ver seu artista preferido
tocando ou imaginar você mesmo tocando e outra coisa é pegar e tocar no
instrumento pela primeira vez.

Tem
instrumentos que pedem mais tempo de estudo e outros que são mais práticos em
aprender. O local onde você treina também deve ser levado em consideração. Pois
se você estuda em casa, irá precisar de um espaço que não altere o diálogo
entre você e as pessoas que moram contigo.
Instrumentos
como piano ou bateria, dependem muito de espaço e um momento livre para estudar
sem atrapalhar a sua convivência. Enquanto que outros você pode estudar mais à
vontade. Então o local e o tempo de estudo reflete muito no instrumento que foi
escolhido, principalmente se for em casa.
Resumo:
Todas essas dicas que eu dei, não são regras que devem ser seguidas à risca, e muito menos devem ser entendidas como uma fórmula matemática.
Tudo isso que
foi colocado tem que ser considerado por você um norte que deve ser
compreendido e que pode ser alterado por suas convicções. Então, não existe um
instrumento mais fácil ou que requer mais atenção que o outro.
Existem
instrumentos em que você pode aprender mais rápido ou mais demorado. De
qualquer forma aprenda o instrumento que você deseja, o que te faz sentir bem e
que te motive.
E nunca
esqueça, todas as pessoas, seja de qualquer idade ou de qualquer condição
financeira, podem tocar qualquer instrumento, seja ele clássico ou popular,
grande ou pequeno, de sopro ou de cordas. Basta querer começar.
A melhor
coisa que existe é fazer o que você gosta e o que te dá prazer. Por mais que
exista dificuldade inicial, claro que você terá, como em tudo que iniciamos na
vida, mas nada que deverá se impor a sua aprendizagem, porque com tempo,
paciência, persistência e rotina, você consegue.
Eu tenho ótimos cursos de instrumentos musicais que indico para todos que querem aprender de uma forma
simples, prática, dinâmica, sem enrolação e o melhor custo x benefício que
poderia existir, com preços super acessíveis e que cabem no seu bolso. E o
melhor, você estuda onde e como quiser. Você faz a sua rotina sem hora marcada
e sem atrapalhar suas atividades do dia a dia.
Vamos fazer
uma simples brincadeira séria? Tem um teste vocacional que escolhi para você no
formato de quiz.
Basta
responder umas perguntinhas, que a ferramenta vocacional dirá pra você uma
prévia de qual instrumento combina com você. Logo abaixo:
Conheça a
relação dos cursos de música que o Musicalizar A Vida oferece, com uma ampla
variedade e qualidade para todos os instrumentos.
Veja todos os
detalhes de como cada um funciona, de como o método realizado é de maneira simples
e didática, além do curriculum e da qualidade dos professores.
Principalmente,
dê uma olhada no valor do investimento que realizará o seu sonho de tocar.
Garanto que você se surpreenderá com todas as vantagens oferecidas.
Escolha de
maneira leve, tranquilo e motivado. Você terá todos os benefícios de que
aprender um instrumento musical oferece de melhor e que mudará a sua vida, pois
você tornará parte de um grupo seleto de pessoas que tocam.
Você terá
capacidade e garra para superar todas as dificuldades que tiver. Então Escolher
um instrumento para aprender a tocar é uma dúvida que, com essas super dicas,
desejo e espero ter ajudado você a
facilitar seu processo de decisão.
Tocar
instrumento musical é uma das atividades mais benéficas que existem para o ser
humano, que nos próximos posts abordarei com outro tema super importante.
Até o nosso próximo
encontro, curta esse artigo, compartilhe com os amigos e cadastre seu e-mail
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Tudo
de bom pra você, grande abraço!!!
Jotaerre
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